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Quem ganha mais é mais demitido, revela Ministério do Trabalho


Quem ganha mais é mais demitido. Essa constatação pode ser feita ao analisar os dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social, e também é natural na atual conjuntura econômica, porque as empresas passam a adequar suas atividades à demanda menor, produzindo mais com a mesma quantidade de pessoas. Para ajustar a produção à demanda mais baixa, a empresa demite quem ganha mais - e o salário médio diminui. Com o setor privado completamente mergulhado na crise, o empregado busca se recolocar no mercado com outras atividades, incluindo o trabalho por conta própria - e dentro desse segmento também há a diminuição da renda.

Os dados do Ministério do Trabalho apontam que - pelo menos desde 2015 - o saldo negativo de vagas formais está se restringido às faixas salariais de até um salário mínimo (R$ 880). No ano anterior, houve saldo positivo de vagas até 1,5 salário. No mês de maio deste ano, 72,6 mil vagas foram fechadas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregos (Caged). Nos cinco primeiros meses do ano, esse total soma 448,1 mil vagas que hoje não existem mais. Porém, dentro da faixa de até um salário mínimo, foram geradas 96,5 vagas até maio. E essa foi a única faixa a apresentar saldo positivo.

As faixas salariais mais afetadas em 2014 foram de 1,5 a 2 salários mínimos e de 2 a 3 salários. O ano seguinte viveu a mesma realidade. Já 2016, os piores saldos são na faixa de 2 a 3 salários mínimos e de 3 a 4.

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