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Medo do desemprego diminui em setembro entre os brasileiros, diz CNI

ECONOMIA OTIMISMO

Resultado segue bastante acima da média histórica, de 48,2 pontos, mas representa uma queda de 6,7 pontos em relação ao dado anterior

O brasileiro começa a dar sinais de que o pior da crise econômica, em sua avaliação, pode ter ficado para trás. O Índice de Medo do Desemprego (IMD) medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) atingiu, em setembro, 61,2 pontos. O resultado segue bastante acima da média histórica, de 48,2 pontos, mas representa uma queda de 6,7 pontos em relação ao dado anterior, de junho, e um recuo de 3,9 pontos ante setembro de 2015.


Os números foram divulgados nesta terça-feira, 11, pela CNI. Quando maior o índice, maior o medo da população em perder o emprego. De acordo com a confederação, o medo de desemprego é maior entre os entrevistados com renda familiar mais baixa.

Entre aqueles com renda superior a cinco salários mínimos (mais de R$ 4,4 mil), o IMD foi de 49,8 pontos em setembro - ou seja, mais próximo da média geral histórica. Por outro lado, pessoas com renda familiar de um a dois salários mínimos (R$ 880 a R$ 1,76 mil) têm IMD de 67,9 pontos. Entre aqueles com renda de até um salário mínimo (R$ 880), o índice é de 66,9 pontos.

Também medido pela CNI, o Índice de Satisfação com a Vida (ISV) atingiu em setembro os 67,0 pontos. Ele permanece abaixo da média histórica, de 70,0 pontos, mas avançou 2,5 pontos em relação a junho e 1,9 ponto ante setembro de 2015. Foi o segundo avanço consecutivo na percepção de satisfação com a vida entre os brasileiros.

De acordo com a CNI, a satisfação com a vida é maior no grupo com renda familiar acima de cinco salários mínimos (70,9 pontos). Entre os que ganham até um salário mínimo, o índice atinge 65,0 pontos.

Chama atenção ainda o fato de que a satisfação com a vida, conforme o índice da CNI, é maior entre as pessoas que moram no interior do Brasil (68,3 pontos), na comparação com aqueles que estão nas capitais (65,9 pontos) ou nas periferias (63,4 pontos).

Para a formulação dos índices, foram entrevistadas 2.002 pessoas em 143 municípios do País, de 20 a 25 de setembro. Com informações do Estadão Conteúdo.
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